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Mãe de criança nascida prematura reconhece qualidade de atendimento oferecido na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão

14/11/2018

Diagnosticada com Síndrome de Hellp, gestante realizou parto prematuro na unidade gerenciada pelo Instituto Acqua e recebeu tratamento especializado

Aos 32 anos, a empreendedora Alessandra Ribeiro Salazar, moradora do bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís (MA), planejou ter uma criança. Em outubro de 2017, ela ficou grávida e realizava regularmente o acompanhamento do pré-natal. Com 32 semanas de gestação, passou por complicações de saúde e foi atendida na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, unidade gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em maio deste ano.

Alessandra foi diagnosticada com Síndrome de Hellp, após exames na maternidade. A doença rara atinge menos de 1% das gestações e é uma complicação decorrente de pacientes que sofrem de pressão alta, como explica o médico e diretor-geral da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, Edson Cunha de Araújo Júnior.

"A síndrome é identificada por meio de exame laboratorial definido por três sinais: hemólise, enzimas hepáticas elevadas e baixa contagem de plaquetas. A recomendação é estabilizar a paciente e programar a resolução da gestação, independente da idade gestacional", falou Edson Cunha.

O parto foi realizado no dia 14 de maio e Alice Vitória nasceu pesando 1,400 kg. Mãe e filha ficaram internadas por 28 dias na maternidade para acompanhamento. Seis meses depois, Alessandra enviou depoimento emocionado para o Instituto Acqua, reconhecendo os cuidados e a qualidade do atendimento.

“Foram 28 dias de aprendizado. Lá eu aprendi os cuidados necessários para cuidar da minha filha. Eu descobri o amor. Agradeço imensamente a todos da equipe médica da maternidade. Alice Vitória está com 5 meses de vida e sou grata a Deus por ter colocado cada profissional nesse momento tão delicado da minha vida. Ser mãe é uma dádiva, porém, ser mãe de prematura é uma honra”, escreveu Alessandra.

Tratamento intensivo – A maternidade é classificada como referência de partos de alto risco e cerca de 30% dos bebês nascem de forma prematura. O bebê prematuro precisa de cuidados especiais em unidade intensiva de alta complexidade, o que aumenta em três vezes o risco de morte e sequelas futuras para sua vida adulta.

Conforme o caso clínico, os bebês podem passar por três etapas. Os casos mais graves que originam do centro cirúrgico ou aguardam cirurgia vão para a UTI Neonatal. A unidade conta 35 leitos. Depois, vão para Unidade de Cuidado Intermediário Convencional (Ucinco), com 18 leitos, onde as mães acompanham a dieta e outros cuidados até o bebê ganhar peso. Por fim, a terceira etapa é o Método Mãe Canguru, com 10 leitos, onde são estimulados o vínculo materno e o desenvolvimento completo do bebê.

Dia Mundial da Prematuridade – O dia 17 de novembro foi escolhido como Dia Mundial da Prematuridade e as maternidades realizam campanhas de conscientização. O objetivo é alertar sobre o crescente nu?mero de partos prematuros, formas de prevenção e as conseque?ncias do nascimento antecipado para o bebe?. A Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão está com programação prevista para o dia 21 de novembro.