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Hospital Macrorregional Tomás Martins salva paciente durante primeira cirurgia de coluna em Santa Inês (MA)

16/11/2017

Em estado de saúde gravíssimo, jovem chegou à unidade com fragmentos de bala alojados na coluna vertebral

Halison Nascimento deu entrada no Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês (MA), entre a vida e a morte. Referenciado pelo Hospital Municipal Santa Inês e acompanhado pelos pais, o jovem de 19 anos estava com vários fragmentos de bala alojados na coluna e, em estado gravíssimo, foi encaminhado para o centro cirúrgico por volta das 20h da última terça-feira (14/11).

A grave lesão na coluna do morador de Santa Inês indicava a necessidade de neurocirurgia: seria a primeira do gênero realizada no hospital, inaugurado ano passado e sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. “Nossa equipe de cirurgiões realizou duas intervenções para que ele não corresse mais risco de morte. A agilidade dos profissionais nesse caso foi essencial para que o atendimento fosse bem-sucedido”, explicou Cleia Veloso, enfermeira supervisora do centro cirúrgico da unidade.

Especialista em cirurgias de coluna, Ulysses de Oliveira foi o médico responsável pelo procedimento, que iniciou às 11h desta quarta-feira (15/11) e durou cerca de duas horas. “O hospital está totalmente adequado para realizar esse tipo de intervenção. Temos material de descompressão modular de urgência, equipe capacitada e infraestrutura”, destacou o neurocirurgião. O atendimento contou com o auxílio de equipamentos de alta complexidade, como o tomógrafo e o arco cirúrgico – aparelho de raios-x que produz imagens digitais em tempo real.

Após a cirurgia, Halison foi encaminhado para a UTI da unidade. Ele respondeu bem à medicação e respira sem ajuda de aparelhos. Com essa rápida evolução, o jovem tem previsão de alta médica para esta sexta-feira (17/11). “Fizemos a descompressão da medula e reconstrução dos elementos neurais. O próximo passo envolve retorno com a equipe multiprofissional, porque a lesão retirou o movimento das pernas. O acompanhamento será necessário entre três a seis meses”, detalhou Oliveira.